quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O menino que queria ver Deus

O menino que queria ver Deus

Havia um pequeno menino que queria se encontrar com Deus. Ele sabia que tinha um longo caminho pela frente.
Um dia encheu sua mochila com pastéis e refrigerante e saiu para brincar no parque.
Quando ele andou umas três quadras, encontrou um velhinho sentado em um banco da praça olhando os pássaros. O menino sentou-se junto a ele, abriu sua mochila e ia tomar um gole de refrigerante, quando olhou o velhinho e viu que ele estava com fome, então lhe ofereceu um pastel.
O velhinho muito agradecido aceitou e sorriu ao menino.
Seu sorriso era tão incrível que o menino quis ver de novo; então ele ofereceu-lhe seu refrigerante.
Mais uma vez o velhinho sorriu ao menino.
O menino estava tão feliz!
Ficaram sentados ali sorrindo, comendo pastéis e bebendo guaraná pelo resto da tarde sem falarem um ao outro.
Quando começou escurecer o menino estava cansado e resolveu voltar para casa mas, antes de sair ele se voltou e deu um grande abraço no velhinho.
Aí, o velhinho deu-lhe o maior sorriso que o menino já havia recebido.
Quando o menino entrou em casa, sua mãe surpresa perguntou ao ver a felicidade estampada em sua face:
- O que você fez hoje que te deixou tão feliz assim?
Ele respondeu:
- Passei a tarde com Deus. Você sabe, Ele tem o mais lindo sorriso que eu jamais vi?
Enquanto isso, o velhinho chegou a casa com o mais radiante sorriso na face, e seu filho perguntou:
- Por onde você esteve que está tão feliz?
E o velhinho respondeu:
- Comi pastéis e tomei guaraná no parque, com Deus.
Você sabe que Ele é bem mais jovem do que eu pensava?
A face de Deus está em todas as pessoas e coisas que são vistas com os olhos do amor e do coração!
Que neste período de preparação para o Natal, possamos oferecer o nosso melhor sorriso e iluminar a vida de todos aqueles que passarem pelo nosso caminho.
Um grande abraço e a paz de Jesus.
 
Site: http://www.jardimdaboanova.com.br

Oração da família diante do presépio

Oração da família diante do presépio

                               

Menino Jesus, Deus que se fez pequeno por nós, diante da cena do teu nascimento, do presépio, estamos reunidos em família para rezar.
Mesmo que fisicamente falte alguém, em espírito somos uma só alma.

Olhando Maria, tua mãe santíssima, rezamos pelas mulheres da família, que cada uma delas acolha com amor a palavra de Deus, sem medo e sem reservas, que elas lutem pela harmonia e paz em nossa casa.
Vendo teu pai adotivo, são José, pedimos ó Menino Deus, pelos homens desta família, que eles transmitam segurança e proteção, estejam sempre atentos às necessidades mais urgentes, que saibam proteger nossos lares de tudo que não provém de ti.
Diante dos pastores e reis magos, pedimos por todos nós, para que saibamos render-te graças, louvar-te sempre em todas as circunstâncias,
e que não nos cansemos de procurar-te,mesmo por caminhos difíceis.
Menino Jesus, contemplando tua face serena, teu sorriso de criança, bendizemos tua ação em nossas vidas.
Que nesta noite santa, possamos esquecer as discórdias, os rancores, possamos nos perdoar.
Jesus querido, abençoa nossa família, cura os enfermos que houver, cura as feridas de relacionamentos.
Fazemos hoje o propósito de nos amar mais.
Que neste natal a benção divina recaia sobre nós.
Amém.

Site:http://jardimdafe.blogspot.com.br/

Natal para colorir

Natal para colorir

                                  



                                     


                                     

 

                                                                          


                                                 
Site:http://tiapaulalimeira.blogspot.com.br

Anunciação à Virgem Maria

Anunciação à Virgem Maria

Exatamente como fora anunciado, "o Verbo se fez Carne e habitou entre nós". No seio de uma Virgem puríssima. Estamos no segundo ato do drama da humanidade. Agora, um anjo abre as portas de um novo paraíso - e conversa com uma mulher. Ele é um anjo bom e ela a nada mais aspira que ser a "serva do Senhor".
                                                                                       
Por isso, Deus a fez "bendita entre as mulheres" e "todas as nações a chamarão bem-aventurada". "O anjo Gabriel foi, por Deus, enviado a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão, que se chamava José, da casa de Davi - e o nome da Virgem era Maria". (Lc 1, 26)

José e Maria eram puros e santos. Eram casados, sim, diante da lei, diante dos homens. Deus quis que seu Filho nascesse numa família. Mas eram virgens e virgens permaneceram durante toda a vida - vida de perfeita doação a Deus.

Entre os judeus, o casamento constava de duas cerimônias; o desposório, em que os noivos eram considerados legítimos esposos, porém, cada um continuava a residir em sua casa paterna; e, cerca de um ano depois, a festa de bodas, em que a esposa era solenemente levada à casa do esposo. Maria, desposada com José, concebeu antes dessa última cerimônia.

Voltemos ao Evangelho: "Entrando o Anjo onde ela estava, disse: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo, bendita és tu entre as mulheres. Quando ela ouviu, turbou-se com o seu dizer e cogitava que saudação fosse esta. E o anjo lhe disse: Não temas, Maria; pois achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás em teu seio e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.

Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu Pai, e reinará na casa de Jacó eternamente. E o seu reino não terá fim. E disse Maria ao anjo: Como se fará isso, pois que não conheço varão? E respondendo, o anjo lhe disse: O Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. E por isso que o Santo que nascerá de ti será chamado Filho de Deus.

E aí está Isabel, tua parenta, que também ela concebeu um filho na sua velhice e este é o sexto mês da que chamam estéril. Porque a Deus nada é impossível. Então, disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra" (Lc 1, 25s).

Foi, então, aí que Maria soube do que se passava com Isabel, decidindo-se a visitá-la, permanecendo com ela cerca de três meses, ou seja, até João nascer. A partir do momento em que aceitou a maternidade divina, Maria tornou-se grávida de Jesus.

S. José percebeu a gravidez. Atônito, sem saber do que se passara, "decidiu-se a deixá-la, secretamente". Mas o anjo intervém: "José filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela se gerou é obra do Espírito Santo" (Mt 1, 20).

Jesus - Deus e homem - é filho de Deus e de Maria. S. José é seu pai adotivo. Pai adotivo que, na pureza e humildade, desempenhou a missão de chefe da mais Santa família que houve na terra. Vemos no anúncio à Virgem, na mais importante mensagem que os homens já receberam, a origem da mais popular oração: a Ave-Maria - oração que nos veio do Céu, oração que aprendemos de um anjo.

Iluminada pelo Espírito Santo, Isabel acrescenta o seu louvor. Mais tarde, no século IV, introduz-se a palavra Jesus, E, no século XVI, é completada pelo último parágrafo, nascido da devoção da Igreja e prescrito por S. Pio V, em 1570.

Assim, temos a Ave-Maria completa: Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois entre as mulheres e bendito é o fruto de vosso ventre: Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.

Também muito bonita e inteiramente ligada a este assunto é a oração do Angelus:

O Anjo do Senhor anunciou a Maria. E ela concebeu por obra do Espírito Santo.

Ave Maria, cheia de graça ...

Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a vossa palavra.

Ave Maria, cheia de graça ...

E o Verbo se fez carne. E habitou entre nós.

Ave Maria, cheia de graça ...

Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos

Infundi, Senhor, vossa graça em nossas almas para que nós, que conhecemos, pela anunciação do Anjo, a encarnação de Jesus Cristo, vosso Filho, cheguemos, por sua Paixão e Cruz, à glória da Ressurreição. Pelo mesmo Jesus Cristo, Senhor nosso. Amém.
Site: http://www.catequisar.com.br

Pensando no Natal

O que mais falta no Natal é reflexão. Se parássemos para pensar um pouco, perceberíamos melhor o seu significado. E nos daríamos conta de quanto o mistério da encarnação ilumina a humanidade. De tal modo que o nascimento do Menino Jesus, em Belém de Judá, confere sentido a “todo homem que vem a  este mundo”.

O Evangelho observa, com perspicácia, que a primeira reação de Maria, diante da proposta do anjo Gabriel, foi pensar. “Maria começou a pensar qual seria o significado daquela saudação” (Lc 1,29).

Começar a pensar é, portanto, a primeira recomendação do Natal.

Também José fez a mesma coisa. Ele também se pôs a pensar. Enquanto mergulhava nos seus pensamentos, pôde compreender a missão que o Senhor lhe confiava. Sem pensar, não teria se colocado em sintonia com a vontade de Deus, que o convidava a assumir uma missão que empenharia por inteiro sua vida, e lhe daria uma dignidade inesperada.

Depois do nascimento de Jesus, Maria continuou a pensar. “Maria guardava todas estas coisas, meditando-as no seu coração.” (Lc 2,19).

A encarnação do Filho de Deus é um fato que transcende as circunstâncias históricas em que ela aconteceu. Seu significado vai além da singularidade das pessoas diretamente envolvidas no cenário histórico do acontecimento de Belém.

Como Maria, também somos convidados a continuar pensando no seu significado.  Para dar-nos conta de como o mistério de Deus, que assume a natureza humana, repercute em toda a humanidade. De tal modo que toda criança, em qualquer época, em qualquer lugar, em qualquer povo, em qualquer cultura, de qualquer raça, todo nascimento, todos os seres humanos, são agora assumidos por Deus, e carregam uma dignidade nova, que lhes é conferida pelo fato de Deus ter assumido nossa condição humana, pela encarnação do seu Filho. 

As circunstâncias históricas do nascimento de Jesus são contingentes e transitórias. O fato fundamental é o mistério de encarnação, cujo significado permanece, desafiando nossa inteligência.

E´  preciso resgatar o alcance universal do mistério da encarnação. E relativizar as contingências históricas em que ele se deu. Para não aprisioná-lo dentro destas circunstâncias, impedindo que ele possa ser apropriado por todos os povos, em todos os tempos.

O fato do Filho de Deus ter nascido em determinado país e em determinado povo, não o torna propriedade exclusiva de tal povo ou de tal lugar. O próprio Jesus fez questão de se desvencilhar das amarras de Nazaré e de seus familiares, para se sentir à vontade entre aqueles que acolhiam a mensagem transcendente que ele anunciava.

Ele mesmo, quando adulto, não deu importância a Belém, o lugar onde tinha nascido. Ficava tão perto de Jerusalém, bem que podia ter passado por lá, e mostrado aos discípulos onde tinha nascido! A contrário,  preferiu atravessar as fronteiras ao norte, sinalizando a destinação universal do seu Evangelho.

Depois de dois mil anos, o Natal de Jesus nos faz procurar sua repercussão nem tanto na extensão geográfica de sua Igreja. Mas na profundidade do compromisso de Deus com a humanidade, simbolizado pela encarnação do seu Filho.

Pensando bem, os fatos de Belém ainda nos convidam à meditação. Para entendermos como a encarnação de Deus, acontecida plenamente em Jesus, repercute em todos os nascidos, não só em Belém, mas em Pequim também. E em toda criatura humana, em qualquer época e em qualquer lugar deste mundo.

Dom Luiz Demétrio Valentini

Site:http://www.catequisar.com.br

Um Menino nos foi dado

Um Menino nos foi dado

É Natal! «Um menino nos nasceu, um filho nos foi dado» (Is 9,5). Essas palavras do profeta realizaram-se no Natal do Senhor Jesus Cristo.

Recebemos como «dom» um menino. O menino nos veio da ação criadora do Espírito, que o gerou no seio puríssimo de Maria sempre virgem.

Nascendo de uma virgem pela ação do Espírito, fica claro que ele é um verdadeiro «presente» de Deus à humanidade, um presente que a humanidade jamais poderia dar-se a si mesma.

Ele veio do alto. Nasceu de uma mulher porque é plenamente humano. Mas nasceu de uma virgem para significar que sua morada entre nós supera radicalmente as nossas possibilidades ou as nossas forças e mesmo as nossas expectativas.


O mistério de Deus é grande, é por demais profundo! Nossas pobres palavras podem apenas balbuciá-lo. «Senhor, estupendas são as vossas obras! E quão profundos os vossos desígnios!» (Sl 91,6). Ele veio restaurar a criação e levá-la à plenitude do Reino de Deus. Veio libertar-nos do pecado e da morte e de todos os males e garantir-nos a vida verdadeira. Veio apontar-nos o caminho para a comunhão de vida com o próprio Deus, Trindade Santíssima, fonte de toda felicidade e paz. A verdadeira comunhão com Deus gera e sustenta em nós a autêntica comunhão com nossos semelhantes e com toda a criação.

No mistério do menino, é Deus mesmo quem visita seu povo. A celebração do Natal deve levar-nos à contemplação piedosa da extraordinária caridade manifestada no nascimento de Belém. O Todo-Poderoso se faz uma frágil e indefesa criança; o Imenso, que nada pode conter, é reclinado numa manjedoura; Aquele que com seu braço forte rege o universo inteiro é acolhido e conduzido pelas mãos humanas; o Todo se esconde no fragmento; o Invisível se mostra visivelmente; Aquele que habita uma luz inacessível coloca-se ao nosso alcance! Ele é o “rosto humano de Deus”!

Como não reconhecer que estas coisas extraordinárias aconteceram porque Deus ama «loucamente» e sem medidas a sua criatura, a cada um de nós em particular?

A contemplação do mistério de Deus, manifestado no nascimento do menino, não pode deixar-nos indiferentes. Se Deus nos ama tanto, como não amá-lo também? O amor, ensina São Paulo, é o «vínculo da perfeição» (Cl 3,14). Deus nos ama por primeiro (cf. IJo 4,19). Recebendo o seu amor em nossa vida, somos purificados e renovados para amá-Lo como convém e, n’Ele, amar nosso próximo com verdadeiro «amor-doação». O amor vence nosso orgulho e nos abre para a infinitude da Verdade, do Bem e da Beleza, o que enche de alegria nossa vida e dá sentido a nosso caminho.

Sendo mistério de caridade, o Natal deve suscitar em nós o amor que renova todas as coisas. Só no amor podemos construir, pois o amor é positivo. Ao celebrarmos o Natal, tendo os olhos fixos no Menino-Deus, podemos exclamar com as palavras de São João: «Deus é amor» (1Jo 4,8)!

É importante que celebremos com nossas comunidades esse Mistério da Encarnação para que, verdadeiramente, possamos celebrar como cristãos o Natal do Senhor! Que a nossa participação na liturgia seja consciente, piedosa e repleta de admiração pelo mistério celebrado! Que em nossa vida, aquilo que de Deus recebemos seja compartilhado com nossos irmãos! A todos um santo e feliz Natal!

Dom Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Site:http://www.catequisar.com.br

Advento: um mistério que envolve inteiramente o cosmo e a história

Advento: um mistério que envolve inteiramente o cosmo e a história

 
Segue abaixo a transcrição do pronunciamento de SS. Bento XVI, por ocasião da tradicional oração do Angelus, na praça de São Pedro, no dia 2.12.2012. Nessa ocasião o papa nos incentivar a vivenciar intensamente a mística do Advento para nos prepararmos espiritualmente para celebrarmos o Natal:
Queridos Irmãos e irmãs
     Hoje a Igreja inicia um  novo Ano Litúrgico, um caminho que é enriquecido pelo Ano da Fé, 50 anos após a abertura do Concilio Ecumênico Vaticano II.  O primeiro tempo deste itinerário é o Advento, formado, no Rito Romano, pelas quatro semanas que antecedem o Natal do Senhor, isto é, a Encarnação. A palavra “advento” significa “vinda” ou “presença”. No mundo antigo indicava a visita do rei ou do imperador a uma província; na linguagem cristã refere-se à vinda de Deus, à sua presença no mundo; um mistério que envolve inteiramente o cosmo e a história, mas que conhece dois momentos culminantes: a primeira e a segunda vinda de Jesus Cristo. A primeira é a própria encarnação; a segunda é o retorno glorioso ao fim dos tempos. Estes dois momentos, que cronologicamente são distantes – e não se sabe o quanto -, tocam-se profundamente, porque com sua morte e ressurreição Jesus já realizou a transformação do homem e do cosmo que é a meta final da criação. Mas antes do final, é necessário que o Evangelho seja proclamado a todas as nações, disse Jesus no Evangelho de São Marcos (cf Marcos 13,10). A vinda do Senhor continua, o mundo deve ser penetrado pela sua presença. E esta vinda permanente do Senhor no anuncio do Evangelho requer continuamente nossa colaboração; e a Igreja, que é como a Noiva, a esposa prometida do Cordeiro de Deus crucificado e ressuscitado (cf Ap 21,9), em comunhão com o Senhor colabora nesta vinda do Senhor,  na qual ja inicia o seu retorno glorioso.

     A isto nos convida hoje a Palavra de Deus, traçando a linha de condução a seguir para estarmos prontos para a  vinda do Senhor. No Evangelho de Lucas, Jesus diz aos discípulos: “Os vossos corações não fiquem sobrecarregados com dissipação e embriaguez e dos cuidados da vida... vigiai em cada momento orando” (Lucas 21, 34.36). Portanto, sobriedade e oração. E o apostolo Paulo acrescenta o convite a “crescer e avantajar no amor” entre nos e com todos, para tornar nosso coração firme e irrepreensível na santidade (cfr 1 Ts 3,12-13). Em meio aos transtornos do mundo, ou ao deserto da indiferença e do materialismo, os cristãos acolham do Senhor a salvação e a testemunhem com um modo diverso de viver, como uma cidade colocada sobre um monte. “Naqueles dias- anuncia o profeta Jeremias- Jerusalém viverá tranquila, e será chamada: Senhor – nossa – justiça (33,16). A comunidade dos crentes é sinal do amor de Deus, da sua justiça que é já presente e operante na historia mas que ainda não foi plenamente realizada, e portanto, deve ser sempre esperada, invocada, procurada com paciência e coragem.
     A Virgem Maria encarna perfeitamente o espirito do Advento, feito da escuta de Deus, do desejo profundo de fazer a sua vontade, de alegre serviço ao próximo. Deixemo-nos guiar por ela, para que o Deus que vem não nos encontre fechados ou distraídos, mas possa, em cada um de nos, estender o seu reino de amor, de justiça e de paz.
 Site:http://www.catequesepenedo.blogspot.com.br/

Catequese de São Gregório de Nazianzo sobre a Encarnação do Verbo Divino



Ó admirável intercâmbio!

Dos Sermões de São Gregório de Nazianzo, bispo (Séc. IV)








     O próprio Filho de Deus, que existe desde toda a eternidade, o invisível, o incompreensível, incorpóreo, princípio que procede do princípio, a luz nascida da luz, a fonte da vida e da imortalidade, a expressão do arquétipo, divino, o selo inamovível, a imagem perfeita, a palavra e o pensamento do Pai, vem em ajuda da criatura feita à sua imagem, e por amor do homem se faz homem. Para purificar aqueles de quem se tornou semelhante, assume tudo o que é humano, exceto o pecado. Foi concebido por uma Virgem, já santificada pelo Espírito Santo no corpo e na alma, para honrar a maternidade e ao mesmo tempo exaltar a excelência da virgindade; e assumindo a humanidade sem deixar de ser Deus, uniu em si mesmo duas realidades contrárias, a saber, a carne e o espírito. Uma delas conferiu a divindade, a outra recebeu-a.
Aquele que enriquece os outros torna-se pobre. Aceita a pobreza de minha condição humana para que eu possa receber os tesouros de sua divindade. Aquele que possui tudo em plenitude, aniquila-se a si mesmo; despoja-se de sua glória por algum tempo, para que eu participe de sua plenitude.
S. Gregório de Nazianzo

     Quais são essas riquezas da bondade? Qual é esse mistério que me concerne? Recebi a imagem divina mas não soube conservá-la. Ele assumiu a minha condição humana para restaurar a perfeição dessa imagem e dar a imortalidade a esta minha condição mortal. Assim estabelece conosco uma segunda aliança, muito mais admirável que a primeira.

     Convinha que a santidade fosse dada ao homem mediante a humanidade assumida por Deus. Convinha que ele triunfasse desse modo sobre o tirano que nos subjugava, para nos restituir a liberdade e reconduzir-nos a si através de seu Filho, nosso Mediador; e Cristo realizou, de fato, esta obra redentora para a glória de seu Pai, que era o objetivo de todas as suas ações.

     O bom Pastor, que dá a vida por suas ovelhas, veio ao encontro da que estava perdida, procurando-a pelos montes e colinas onde tu sacrificavas aos ídolos; tendo-a encontrado, tomou-a sobre seus ombros – os mesmos que carregaram a cruz – reconduzindo-a à vida eterna.

     Depois daquela tênue lâmpada do Precursor, veio a Luz claríssima de Cristo; depois da voz, veio a Palavra; depois do amigo do esposo, o Esposo. O Senhor veio depois daquele que lhe preparou um povo perfeito, predispondo os homens, por meio da água purificadora, para receberem o batismo do Espírito.

     Foi necessário que Deus se fizesse homem e morresse, para que tivéssemos a vida. Morremos com ele para sermos purificados; ressuscitamos com ele porque com ele morremos. Fomos glorificados com ele, porque com ele ressuscitamos.

Site:http://www.catequesepenedo.blogspot.com.br/

Formação para Catequistas:"Existem dons diferentes, mas o Espírito é o mesmo". (1Cor 12,4).


"Existem dons diferentes, mas o Espírito é o mesmo". (1Cor 12,4). 
No capítulo doze da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios, o Apóstolo cita alguns dons e afirma que todos devem manifestá-los para a utilidade de todos (cf 1Cor 12,7). Então, não devemos tentar impedir a ação do Espírito Santo em nós, muito pelo contrário, devemos deixá-lo agir.
E sob a ação da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, podemos rezar e falar em línguas. Muitos me questionam sobre esses dons, por isso, aqui faço uma pequena explanação, mas antes ressalto que em nenhum momento, durante o dom de línguas, perde-se a consciência.  
Orar em línguas - através desse dom "palavras incompreensíveis que não são minhas, palavras escolhidas e formuladas pelo Espírito Santo, dão a Jesus o louvor que Ele merece, e do qual eu mesmo sou incapaz" (cf 1Cor 14, 9). Nesse dom é o próprio Espírito Santo que reza em nós.
Falar em línguas - esse dom, uma mensagem de Deus é proclamada em uma linguagem desconhecida para uma assembleia determinada. Quando ele se manifesta, necessariamente, um membro do grupo recebe o dom da interpretação de línguas e traduz a mensagem a todos. Por isso, só é manifestado em grupos.
Que sejamos mais dóceis à ação do Espírito Santo.
 

Poema da Paz - Madre Teresa de Calcutá

POEMA DA PAZ (Madre Teresa de Calcutá )

O dia mais belo? Hoje.
A coisa mais fácil? Equivocar-se.
O obstáculo maior? O medo.
O erro maior? Abandonar-se.

A raiz de todos os males? O egoísmo.
A distração mais bela? O trabalho.
A pior derrota? O desalento.
Os melhores professores? As crianças.

A primeira necessidade? Comunicar-se.
O que mais faz feliz? Ser útil aos demais.
O mistério maior? A morte.

O pior defeito? O mau humor.

A pessoa mais perigosa? A mentirosa.
O sentimento pior? O rancor.
O presente mais belo? O perdão.
O mais imprescindível? O lar.

A estrada mais rápida? O caminho correto.
A sensação mais grata? A paz interior.O resguardo mais eficaz? O sorriso.
O melhor remédio? O otimismo.

A maior satisfação? O dever cumprido.
A força mais potente do mundo? A fé.As pessoas mais necessárias? Os pais.
A coisa mais bela de todas? O amor.
 
Site:www.catequesecomcrianca.blogspot.com

10 dicas para viver bem o ano da Fé



1. Participar da Missa: O ano da Fé busca promover um encontro pessoal com Jesus. Isto ocorre imediatamente na Eucaristia. Participar regularmente da Missa fortalece a fé da pessoa através das Escrituras, o Creio, outras orações, música sacra, a homilia, receber a Comunhão e ser parte de uma comunidade de fé.
2. Confessar-se: Como participar da Missa, os católicos encontram fortaleza e aprofundam no crescimento de sua fé através da participação no Sacramento da Penitência e da Reconciliação. A confissão exorta aos fiéis a buscar a Deus, expressar sua pena pelas faltas e abrir suas vidas ao poder curador da graça de Deus. Perdoa as faltas do passado e fornece a fortaleza para o futuro.
3. Aprender sobre a vida dos Santos: Os santos são eternos exemplos de como viver uma ida cristã, e proporciona a infinita esperança. Eles não somente foram pecadores que tentaram aproximar-se mais de Deus, mas eles também, exemplificaram formas distintas em que uma pessoa pode servir a Deus: através dos ensinamentos, trabalho missionário, obras de caridade, orações e simplesmente buscando agradar a Deus nas ações ordinárias e nas decisões da vida cotidiana.
4. Ler a Bíblia diariamente: As Escrituras nos oferecem acesso de primeira mão à Palavra de Deus e nos diz a história da salvação humana. Os católicos podem orar com as Escrituras (através da lectio divina e outros métodos) para acostumar-se mais com a Palavra de Deus. De qualquer forma, a Bíblia é necessária para o crescimento espiritual durante o ano da Fé.
5. Ler os documentos do Concílio Vaticano II: O Concílio Vaticano II (1962 – 1965) deu partida a uma grande renovação da Igreja. Esta impactou em como Missa é celebrada, no papel dos leigos, como a Igreja entende entre si e sua relação com outros cristãos e não cristãos. Para continuar esta renovação, os católicos devem entender o que o Concílio ensinou e como isto enriquece a vida dos que creem.
6. Estudar o Catecismo: Publicado exatamente há 30 anos depois do início do Concílio, o Catecismo da Igreja Católica abrange sobre as crenças, ensinamentos morais, orações e sacramentos da Igreja Católica em um único volume. É um recurso para o crescimento e compreensão da fé. Outro recurso útil é o Compendio do Catecismo da Igreja Católica.
7. Ser voluntário na Igreja: O Ano da Fé não pode ser somente sobre estudos e reflexões. A base sólida das Escrituras, do Concílio e do Catecismo deve-se traduzir na ação. A paróquia é um bom lugar para começar, e os dons de cada um ajudam a construir o sentido de comunidade. Toda pessoa é bem-vinda como ministros da acolhida, músicos, leitores, catequistas, e em outros serviços que a paróquia dispõe.
8. Ajudar aos necessitados: O Vaticano exorta aos católicos a doar às obras de caridade e fazer voluntariado para ajudar aos pobres durante o Ano da Fé. Isto significa encontrar pessoalmente o Cristo no pobre, marginalizado e vulnerável. Ajudar os outros traz aos católicos, frente a Cristo, e cria um exemplo para o resto do mundo.
9. Convidar um amigo a ir à Missa: O Ano da Fé pode ser global em seu alcance, focando na renovação da fé e na evangelização para toda a Igreja, mas a mudança verdadeira ocorre a nível local. Um convite pessoal pode fazer a diferença para alguém que se afastou da fé ou se sente isolados da Igreja. Cada um conhece pessoas nestas circunstancias, sendo assim, todos podem estender um amoroso convite.

10. Incorporar as Bem-aventuranças na vida cotidiana:
 As Bem-aventuranças (Mateus 5,3-12) fornece um plano de ação para a vida cristã. Sua sabedoria pode ajudar o individuo a ser mais humilde, paciente, justo, transparente, amoroso, compassivo e livre. É precisamente o exemplo de fé vivida que se necessita para atrair as pessoas à Igreja na vinda do ano.
 
Site:www.catequese.comcrianca.blogspot.com

O AMOR É UM DOM QUE DEUS NOS FAZ CONHECER E EXPERIMENTAR

Reflexões de Bento XVI antes da oração do Angelus


Queridos irmãos e irmãs!
O Evangelho deste domingo (Mc 12, 28-34) nos propõe o ensinamento de Jesus sobre o maior mandamento: o mandamento do amor, que é duplo: amar a Deus e amar ao próximo. Os Santos, que recentemente celebramos todos juntos  em uma única festa solene, são aqueles que, confiando na graça de Deus, buscam viver segundo esta lei fundamental. De fato, o mandamento do amor pode colocá-lo em prática plenamente somente quem vive uma relação profunda com Deus, assim como a criança se torna capaz de amar a partir de um bom relacionamento com sua mãe e seu pai.
São João de Ávila, que recentemente proclamei Doutor da Igreja, assim escreve ao inicio do seu Tratado de Amor a Deus“A causa – diz – que mais impulsiona o nosso coração ao amor de Deus é considerar profundamente o amor que Ele teve por nós... Isto, mais do que os benefícios, leva o coração a amar; porque aquele que faz ao outro um beneficio, lhe dá alguma coisa que possui; mas aquele que ama, se doa com tudo o que tem, sem que lhe sobre algo a dar” (n.1). Antes de ser uma ordem – o amor não é uma ordem – é um dom, uma realidade que Deus nos faz conhecer e experimentar, para que, como uma semente possa germinar também dentro de nós e se desenvolver em nossa vida.
Se o amor de Deus deixou raízes profundas em uma pessoa, esta é capaz de amar até mesmo quem não merece, assim como Deus faz conosco. O pai e a mãe não amam os filhos somente quando eles merecem: os ama sempre, mesmo quando naturalmente faz com que eles entendam que estão errados. De Deus aprendemos a querer sempre e somente bem e nunca o mal. Aprendemos a olhar o outro não somente com os nossos olhos, mas com os olhos de Deus, que é o olhar de Jesus Cristo. Um olhar que vem do coração e não permanece na superfície, vai além das aparências e consegue captar os anseios profundos do outro: de ser escutado, de uma atenção gratuita; em uma palavra: de amor. Mas se verifica também o percurso inverso: que abrindo-me ao outro assim como ele é, indo ao seu encontro, tornando-me disponível, eu me abro também para conhecer a Deus, para sentir que Ele existe e é bom.
Amor a Deus e amor ao próximo são inseparáveis e estão em relação recíproca. Jesus não inventou nem um nem outro, mas revelou que estes são, no fundo, um único mandamento, e o fez não apenas com palavras, mas, sobretudo, com o seu testemunho: a própria Pessoa de Jesus e todo o seu mistério encarnam a unidade do amor a Deus e ao próximo, como os dois braços da Cruz, vertical e horizontal. Na Eucaristia Ele nos doa esse duplo amor, doando-Se a Si mesmo para nós, para que, nutridos deste Pão, nos amemos uns aos outros como Ele nos amou.
Queridos amigos por intercessão da Virgem Maria rezemos para que todo cristão saiba mostrar a sua fé no único verdadeiro Deus com um testemunho claro de amor ao próximo

http://catequesepenedo.blogspot.com.br

Presépio: Com explicação e para colorir












Site:http://catequesecomcriancas.blogspot.com.br

Os Tempos Litúrgicos

 
Os tempos litúrgicos são as divisões existentes no Ano Litúrgico da Igreja Católica. Estes tempos existem em toda a Igreja Católica, apenas há algumas diferenças entre os vários ritos. Os tempos constantes abaixo são referentes ao rito romano.
 
Advento
O Advento (do latim Adventus: "chegada", do verbo Advenire: "
chegar a") é o primeiro tempo do Ano litúrgico, o qual antecede o
Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de       
expectativa, onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus Cristo,       
vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz.
 No calendário religioso este tempo corresponde às quatro semanas
que antecedem o Natal. O tempo do Advento é para toda a Igreja,
momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã.
É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente
para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu
noivo, seu amado.O Advento começa às vésperas do Domingo mais próximo do
dia 30 de Novembro e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus contando
quatro domingos.
Esse tempo possui duas características: Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se
volta para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história,
no final dos tempos. As duas últimas semanas, dos dias 17 a 24 de Dezembro, visam em
especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós.
Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa.
A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a
alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão.
 
Tempo do Natal
Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável
para a Igreja é o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações,
 pois o Natal é um tempo de fé, alegria e acolhimento do
Filho de Deus que se fez Homem.
O tempo do Natal vai da véspera do Natal de Nosso Senhor até o
domingo depois da festa da aparição divina, em que se comemora
o Batismo de Jesus. No ciclo do Natal são celebradas as festas da
Sagrada Família, de Maria, mãe de Jesus e do Batismo de Jesus.
 
Tempo da Quaresma
Quaresma, palavra que vem do latim quadragésima, é o período de
quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo:
a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no Domingo de Páscoa.
O Tempo da Quaresma é um tempo forte de conversão e penitência,
jejum, esmola e oração. É um tempo de preparação para a Páscoa do
Senhor, e dura cerca de quarenta dias. Neste período não se diz o
"Aleluia", nem se colocam flores na Igreja, não devem ser usados muitos
 instrumentos e não se canta o "Glória a Deus nas alturas", para que as
 manifestações de alegria sejam expressadas de forma mais intensa no
tempo que se segue, a Páscoa. A Quaresma inicia-se na Quarta-feira de
Cinzas, e termina na manhã de Quinta-feira Santa.
A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja Católica marcam para preparar os
 fiéis para a grande festa da Páscoa. Durante este período, os seus fiéis são convidados a um
período de penitência e meditação, por meio da prática do jejum, da esmola e da oração.
Ao longo deste período, sobretudo na liturgia do domingo, é feito um esforço para recuperar o
ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que pretendem viver como filhos de Deus.
A Igreja Católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na Quarta-feira de Cinzas,
três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a
Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja,
lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então
recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência
e a caridade, esta última como uma consequência da penitência.
 
Tríduo Pascal
O Tríduo Pascal é um conjunto de três dias celebrado no Cristianismo (católico romano),
composto pela Quinta-Feira Santa, Sexta-Feira Santa e Vigília Pascal, véspera do Domingo da
Ressurreição ou Domingo de Páscoa. Este último dia já não faz parte do Tríduo Pascal.
O Tríduo Pascal começa com a Missa da Santa Ceia do Senhor, na Quinta-Feira Santa.
Neste dia, é celebrada a Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio, e comemora-se o gesto de
humildade de Jesus ao lavar os pés dos discípulos.
Na Sexta-Feira Santa celebra-se a Paixão e Morte de Jesus Cristo.
É o único dia do ano que não tem Missa, acontece apenas uma Celebração da Palavra chamada
de "Ação ou Ato Litúrgico".
Durante o Sábado Santo, a Igreja não exerce qualquer acto litúrgico, permanecendo em
contemplação de Jesus morto e sepultado.Na noite de Sábado Santo, já pertencente ao
 Domingo de Páscoa, acontece a solene Vigília pascal.
Conclui-se, então, o Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-Feira, Sexta-Feira e o
 Sábado Santo, que prepara o ponto máximo da Páscoa: o Domingo da Ressurreição.
Tempo Pascal
A Festa da Páscoa ou da Ressurreição do Senhor, se estende por
cinqüenta dias entre o domingo de Páscoa e o domingo de
 Pentecostes, comemorando a volta de Cristo ao Pai na Ascensão,
e o envio do Espírito Santo. Estas sete semanas devem ser
 celebradas com alegria e exultação, como se fosse um só dia de
festa, ou, melhor ainda, como se fossem um grande domingo,
vivendo uma espiritualidade de alegria no Cristo Ressuscitado e       
crendo firmemente na vida eterna.
O tempo pascal é o mais forte de todo o ano, inaugurado na Vigília Pascal e celebrado durante
sete semanas até Pentecostes. É a Páscoa (passagem) de Cristo, do Senhor, que passou da
morte à vida, a sua existência definitiva e gloriosa. É a páscoa também da Igreja, seu Corpo,
que é introduzida na Vida Nova de seu Senhor por meio do Espírito que Cristo lhe deu no dia do
primeiro Pentecostes. A origem desta cinquentena remonta-se às origens do Ano litúrgico.
 
Tempo Comum
Além dos tempos que têm características
 próprias, restam no ciclo anual trinta e três ou
trinta e quatro semanas nas quais são
celebrados, na sua globalidade os Mistérios de
Cristo. Comemora-se o próprio Mistério de Cristo
 em sua plenitude, principalmente aos domingos.
 É um período sem grandes acontecimentos,
 mas que nos mostra que Deus se faz presente
 nas coisas mais simples. 
É um tempo de esperança acolhimento da Palavra de Deus. Este tempo é chamado de Tempo
Comum, mas não tem nada de vazio.
É o tempo da Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e no trabalho pelo Reino. O Tempo
Comum é dividido em duas partes: a primeira fica compreendida entre os tempos do Natal e
da Quaresma, e é um momento de esperança e de escuta da Palavra onde devemos anunciar o
Reino de Deus; a segunda parte fica entre os tempos da Páscoa e do Advento, e é o momento
do cristão colocar em prática a vivência do reino e ser sinal de Cristo no mundo, ou como o
mesmo Jesus disse, ser sal da terra e luz do mundo.
Não se podem contrapor os chamados "tempos fortes" ao Tempo Comum, como se este tempo
fosse um tempo fraco ou inferior. É o tecido concreto da vida normal do cristão, fora das festas,
e pode ver-se nele a comemoração da presença de Cristo na vida quotidiana e nos momentos       
simples da vida dos cristãos.
Duas fontes são importantes para a espiritualidade e força do Tempo Comum: Os Domingos e
os tempos fortes. O Tempo Comum pode ser vivido como prolongamento do respectivo tempo
forte. Vejamos: a primeira parte do Tempo Comum, iniciada após a Epifania e o Batismo de
Jesus, constitui tempo de crescimento da vida nascida no Natal e manifestada na Epifania.
Esta vida para crescer e manifestar-se em plenitude e produzir frutos, necessita da ação do
Espírito Santo que age no Batismo do Senhor. A partir daqui Jesus começa a exercer seu poder
 messiânico. Também a Igreja: fecundada pelo Espírito ela produz frutos de boas obras;
No Tempo Comum temos algo semelhante ao recomeçar por volta do 9º Domingo,
 imediatamente depois de Pentecostes: a vida renasce na Páscoa e desenvolve-se através do
 Tempo Comum, depois de fecundado pelo Espírito em Pentecostes. A força do Mistério Pascal é
 vivida pela Igreja através dos Domingos durante o ano que amadurece os frutos de boas obras,
 preparando a vinda do Senhor.
O Tempo Comum é ainda tempo privilegiado para celebrar as memórias da Virgem Maria e dos
 Santos.
 
Site:http://www.paroquianossasenhoradocarmo.com