quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Proximidade do Senhor

Proximidade do Senhor
Posted: 10 Dec 2013 03:57 AM PST

“Deus demora, mas não falta”. É importante esperar, mas uma espera ancorada na fé e na prática da caridade. Não ser envolvido com estas realidades, com facilidade, cai-se no vazio e numa vida sem sentido. Isto faz parte das realidades mais profundas do ser humano, que busca incansavelmente sua plena realização.

No passado o povo de Israel esperava a chegada de um líder que pudesse comandar tropas, guerrear e conquistar espaços. O profeta anuncia a chegada do Emanuel, Deus conosco (Is 7, 14). Esse fato se concretiza no tempo do Natal, com o nascimento de Jesus Cristo, que veio com intenção e práticas totalmente inversas do pensamento popular do seu tempo.

Em vez de guerras fratricidas, Jesus anuncia uma proposta diferente, propondo uma “boa notícia” focada na vida e não na morte. Em vez de liderar represálias, esteve sempre do lado do povo, principalmente dos mais carentes e abandonados. Ele vem curar os corações abatidos e proporcionar dignidade para as pessoas.

A espera foi longa, mas o momento chegou. Realmente Jesus nasceu como “salvador da pátria”, acabou não foi entendido porque tinha e tem outros princípios. Ele vem como agente de salvação, seguindo os passos dos grandes líderes de libertação do passado. Podemos citar o caso de Abraão, de Moisés, de Josué e muitos outros.

Vivenciar o verdadeiro sentido do Natal significa ter proximidade com o Senhor. Aliás, Natal é todo dia e nem depende de tempo. Supõe que os corações e as mentes sejam trabalhados por uma boa catequese. Isto capacita as pessoas para se tornarem “servas do Senhor”, servindo as pessoas com grande espírito de humildade, doação e dedicação de forma fraterna e cristã.

Que o Natal seja momento forte de celebração da fé. Isto deve ser relacionado com as dinâmicas da vida. É festa que ilumina as dimensões da espiritualidade cristã, conseguindo aproximar o Senhor do cristão e das pessoas e vice versa. É como deixar Deus tocar na vida do ser humano para que ele seja elevado em sua dignidade de vida.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba.

Site: http://catequeseebiblia.blogspot.com.br/

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

História de São Judas Tadeu

São Judas Tadeu era natural de Caná da Galiléia, na Palestina. Sua família era constituída do pai, Alfeu (ou Cléofas) e a mãe, Maria Cléofas. Eram parentes de Jesus. O pai, Alfeu, era irmão de São José; a mãe, Maria Cléofas, prima irmã de Maria Santíssima. Portanto, Judas Tadeu era primo irmão de Jesus. O irmão de Judas Tadeu, Tiago, chamado o Menor, também foi discípulo de Jesus.

A Bíblia trata pouco de Judas Tadeu. Mas aponta o importante: Judas Tadeu foi escolhido por Jesus, para apóstolo (Mt 10,4). É citado explicitamente nas Escrituras pelo evangelista João (Jo 14,22). Na ceia, Judas Tadeu perguntou a Jesus: "Mestre, por que razão hás de manifestar-te só a nós e não ao mundo?" Jesus lhe respondeu afirmando que teriam manifestação dele todos os que guardassem sua palavra e permanecessem fiéis a seu amor.Após ter recebido o dom do Espírito Santo, Judas Tadeu iniciou sua pregação na Galiléia. Passou para a Samaria e Iduméria e outras populações judaicas. Pelo ano 50, tomou parte no primeiro Concílio, o de Jerusalém. Em seguida, foi evangelizar a Mesopotâmia, Síria, Armênia e Pérsia. Neste país recebeu a companhia de outro apóstolo, Simão. A pregação e o testemunho de Judas Tadeu impressionaram os pagãos que se convertiam. Isto provocou a inveja e fúria contra o apóstolo, que foi trucidado, a golpes de cacetes, lanças e machados. Isso, pelo ano 70. São Judas Tadeu foi mártir, quer dizer: mostrou que sua adesão a Jesus era tal, que testemunhou a fé com a doação da própria vida.

A brevíssima Carta de São Judas, que está na Bíblia, é uma severa advertência contra os falsos mestres e um convite a manter a pureza da fé. Nos versículos 22-23 propõe pontos fundamentais de um programa de vida cristã: fé, oração, auxílio mútuo, confiança na misericórdia de Jesus Cristo.

A imagem de São Judas tem o livro, que é a Palavra que ele pregou e a machadinha, com a qual foi morto. Os restos mortais, após terem sido guardados no Oriente Médio e na França, foram definitivamente transferidos para Roma, na Basílica de São Pedro.

São Simão Apótulo

Apóstolo de Jesus Cristo nascido na Galiléia, escolhido para ser um dos Doze, e nas várias listas dos Apóstolos dadas no Novo Testamento, é o mais desconhecido dos apóstolos. Nas listas dos 12 apóstolos, seu nome aparece em décimo primeiro lugar e, a seu respeito, a Sagrada Escritura conserva somente o nome, derivado de Simeão e significa Ouvido de Deus. Para distingui-lo de Pedro, que também se chamava Simão, os evangelistas Mateus e Marcos lhe deram o sobrenome de Zelote (Lc 6:15) ou Cananeu.
Os zelotes eram os patriotas de Israel, lutadores pela pátria, que desejavam a imediata libertação política e religiosa de Israel. Alguns estudiosos acreditam que Cananeu deriva de Canaã, a terra de Israel. Esse apelido pode significar tanto a cidade de origem, como a sua participação na seita ultra-nacionalista e não religiosa chamada de Os Zelotes, ou zeladores, conservadores das tradições hebraicas que lutavam para a libertação de Israel dos Romanos. Como os outros apóstolos, também percorreu os caminhos da Palestina pregando o Evangelho.
Da mesma forma que Felipe, parece ter ido primeiro ao Egito, seguindo a tradição sinóptica de que Jesus enviava seus discípulos aos pares. No entanto, parece ter voltado através da África do Norte, Espanha e Bretanha, chegando à Ásia Menor. Deste ponto pode ter viajado com Judas pela Mesopotâmia e Síria, juntado-se à outros Apóstolos orientais na Pérsia. Segundo uma notícia de Egésipo, o apóstolo teria sofrido o martírio durante o império de Trajano, contando já com a avançada idade de 120 anos. Sua festa votiva é celebrada juntamente com a de Judas Tadeu em 28 de outubro.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Comissão Diocesan de Animação Bíblico-Catequética prepara o 2º Encontro Diocesano de Formação


A Pastoral Bíblico-Catequética prepara mais um momento de formação e capacitação dos catequistas de nossa Diocese. Entre os dias 24 e 26 de maio, no Centro de Treinamento Diocesano, se realizado o 2º Encontro Diocesano de Formação para Catequistas.


                    O encontro terá início as 18h com o jantar na sexta-feira e terminará no domingo antes do almoço. Neste encontro será realizado um estudo sobre o Compêndio do Concílio Vaticano II.
            Cada paróquia ou área pastoral deverá enviar os coordenadores de catequese e outros catequistas interessados. Gostaríamos de uma confirmação antecipada do número de participantes até o dia 19 de maio pelo email: pe.venturaoliveira@gmail.com ou 9960-8861 (Pe. Samuel). A taxa per capta será  de R$ 40,00.

Abaixo segue a programação do encontro:


24 de Maio (Sexta-feira)

18:00h – Jantar
19:00h – Acolhida\ Apresentação da programação
20:00h – Formação sobre a Sacrosanctum Concillium (Pe. Antônio Lopes).
21:30h – Momento Oracional (Terço Mariano ) -  (Sônia)
22:30h- Repouso total

25 de Maio (Sábado)

06:00h- Despertar
06:30h – Oração da manhã (Ofício de Nossa Senhora) – (Wallace).
07:00h – Café da manhã
08:00h – Animação
08:30h – Formação 1- Deus age em nós através dos sinais sagrados. Deus e a Sagrada Liturgia. (Pe. Luís Cláudio)
10:00h- Intervalo
10:20h – Animação\ Formação 2- Como celebramos os mistérios de Cristo (Pe. Luís Cláudio).
12:00h- Almoço
14:00h- Animação\Formação 3- Os Sete Sacramentos (Pe. Samuel).
15:30h- Intervalo
15:50h- Animação\Formação 4- Os Sete Sacramentos (Pe. Samuel).
17:00h – Intervalo para banho
18:00h- Jantar
19:00h- Santa Missa
21:00h- Noite Cultural
23:00h- Repouso total

26 de Maio (Domingo)

06:30h- Despertar
07:00h – Oração da manhã (Lectio Divina)
07:30h – Café da manhã
08:30h – Animação\ Formação 5- Outras celebrações litúrgicas (Pe. Samuel) .
10:00h- Limpeza
11:00h –Lanche e despedida

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Mensagem de Páscoa de SS. Papa Franscisco - texto na integra


O AMOR DE DEUS TRANSFORMA E FAZ FLORESCER O DESERTO DO NOSSO CORAÇÃO

Mensagem Pascal do Papa Francisco e benção "Urbi et Orbi"


Cidade do Vaticano,  (Fonte: Zenit.org)

Amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro, boa Páscoa!

Que grande alegria é para mim poder dar-vos este anúncio: Cristo ressuscitou! Queria que chegasse a cada casa, a cada família e, especialmente onde há mais sofrimento, aos hospitais, às prisões...
Sobretudo queria que chegasse a todos os corações, porque é lá que Deus quer semear esta Boa Nova: Jesus ressuscitou, uma esperança despertou para ti, já não estás sob o domínio do pecado, do mal! Venceu o amor, venceu a misericórdia! Sempre vence a misericórdia de Deus!
Também nós, como as mulheres discípulas de Jesus que foram ao sepulcro e o encontraram vazio, nos podemos interrogar que sentido tenha este acontecimento (cf. Lc 24, 4). Que significa o fato de Jesus ter ressuscitado? Significa que o amor de Deus é mais forte que o mal e a própria morte; significa que o amor de Deus pode transformar a nossa vida, fazer florir aquelas parcelas de deserto que ainda existem no nosso coração. Isso pode realizar o amor de Deus!

Este mesmo amor pelo qual o Filho de Deus Se fez homem e prosseguiu até ao extremo no caminho da humildade e do dom de Si mesmo, até a morada dos mortos, ao abismo da separação de Deus, este mesmo amor misericordioso inundou de luz o corpo morto de Jesus e transfigurou-o, o fez passar à vida eterna. Jesus não voltou à vida que tinha antes, à vida terrena, mas entrou na vida gloriosa de Deus e o fez com a nossa humanidade, abrindo-nos um futuro de esperança.
Eis o que é a Páscoa: é o êxodo, a passagem do homem da escravidão do pecado, do mal, à liberdade do amor, do bem. Porque Deus é vida, somente vida, e a sua glória é o homem vivo (cf. Ireneu, Adversus haereses, 4, 20, 5-7).
Amados irmãos e irmãs, Cristo morreu e ressuscitou de uma vez para sempre e para todos, mas a força da Ressurreição, esta passagem da escravidão do mal à liberdade do bem, deve realizar-se em todos os tempos, nos espaços concretos da nossa existência, na nossa vida de cada dia. Quantos desertos tem o ser humano de atravessar ainda hoje! Sobretudo o deserto que existe dentro dele, quando falta o amor a Deus e ao próximo, quando falta a consciência de ser guardião de tudo o que o Criador nos deu e continua a dar. Mas a misericórdia de Deus pode fazer florir mesmo a terra mais árida, pode devolver a vida aos ossos ressequidos (cf. Ez 37, 1-14).
Eis, portanto, o convite que dirijo a todos: acolhamos a graça da Ressurreição de Cristo! Deixemo-nos renovar pela misericórdia de Deus, deixemo-nos amar por Jesus, deixemos que a força do seu amor transforme também a nossa vida, tornando-nos instrumentos desta misericórdia, canais através dos quais Deus possa irrigar a terra, guardar a criação inteira e fazer florir a justiça e a paz.
E assim, a Jesus ressuscitado que transforma a morte em vida, peçamos para mudar o ódio em amor, a vingança em perdão, a guerra em paz. Sim, Cristo é a nossa paz e, por seu intermédio, imploramos a paz para o mundo inteiro.
Paz para o Oriente Médio, especialmente entre israelitas e palestinos, que sentem dificuldade em encontrar a estrada da concórdia, a fim de que retomem, com coragem e disponibilidade, as negociações para pôr termo a um conflito que já dura há demasiado tempo. Paz no Iraque, para que cesse definitivamente toda a violência, e sobretudo para a amada Síria, para a sua população vítima do conflito e para os numerosos refugiados, que esperam ajuda e conforto. Já foi derramado tanto sangue… Quantos sofrimentos deverão ainda atravessar antes de se conseguir encontrar uma solução política para a crise?
Paz para a África, cenário ainda de sangrentos conflitos: no Mali, para que reencontre unidade e estabilidade; e na Nigéria, onde infelizmente não cessam os atentados, que ameaçam gravemente a vida de tantos inocentes, e onde não poucas pessoas, incluindo crianças, são mantidas como reféns por grupos terroristas. Paz no leste da República Democrática do Congo e na República Centro-Africana, onde muitos se vêem forçados a deixar as suas casas e vivem ainda no medo.
Paz para a Ásia, sobretudo na península coreana, para que sejam superadas as divergências e amadureça um renovado espírito de reconciliação.
Paz para o mundo inteiro, ainda tão dividido pela ganância de quem procura lucros fáceis, ferido pelo egoísmo que ameaça a vida humana e a família.
O egoísmo que produz o tráfico de pessoas, a escravatura mais extensa neste século vinte e um, o tráfico de pessoas é a escravidão mais difundida neste século vinte e um.
Paz para todo o mundo dilacerado pela violência ligada ao narcotráfico e por uma iníqua exploração dos recursos naturais. Paz para esta nossa Terra! Jesus ressuscitado leve conforto a quem é vítima das calamidades naturais e nos torne guardiões responsáveis da criação.
Amados irmãos e irmãs, originários de Roma ou de qualquer parte do mundo, a todos vós que me ouvis, dirijo este convite do Salmo 117: «Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque é eterno o seu amor. Diga a casa de Israel: É eterno o seu amor» (vv. 1-2).
Queridos irmãos e irmãs que vieram de todo o mundo a esta praça, o coração do cristianismo, e aqueles que estão conectados através dos meios de comunicação, renovo meus votos: Feliz Pascoa! Leve às vossas famílias e ao vossos países, a mensagem de alegria, de esperança e de paz que todos os anos, neste dia, se renova com força.
O Senhor Ressuscitado, que venceu o pecado e a morte, seja sustento para todos, especialmente os mais vulneráveis ​​e necessitados. Obrigado pela vossa presença e testemunho de fé!
Um pensamento e um agradecimento especial pelo presente das belas flores que vieram dos Países Baixos. Para todos, repito com carinho: Cristo Ressuscitado guie a todos vocês e a toda a humanidade por caminhos de justiça, amor e paz.

sexta-feira, 22 de março de 2013

SÁBADO SANTO: VIGÍLIA PASCAL E MISSA DA VIGÍLIA


O Sábado Santo para a primitiva Igreja era um dia de silêncio e recolhimento. Tal como na sexta-feira Santa, não se celebrava o santo sacrifício da missa. Só ao escurecer começava-se a celebrar a Vigília Pascal, que muitas vezes, se prolongava até a madrugada do domingo, terminando com a missa da ressurreição. No ano de 1951 o Santo Padre o Papa Pio XII consentiu que as cerimônias do sábado santo fossem reconstituídas a sua hora primitiva, na noite entre o sábado e o domingo e não mais pela manhã como se celebrava até o referido ano. As cerimônias, que devem começar por volta das 22 horas, compreendem as seguintes partes: benção do fogo novo; Benção do Círio Pascal; Precônio Pascal; as leituras; Primeira parte das ladainhas; benção da água batismal; renovação das promessas do batismo; segunda parte das ladainhas e a solene Missa da Vigília pascal.O fogo é a imagem de Jesus cristo que disse: Eu sou a luz do mundo quem me segue não andará nas trevas. E na noite de Natal ele veio ao mundo para iluminar os que estavam imersos nas trevas e não compreenderam a Luz. Para a benção do fogo, o clero e o povo se encaminham para as portas da Igreja, onde da pedra se extrai o fogo, que é abençoado pelo celebrante, com qual benze também os cincos grãos de incenso significam as cincos chagas de Nosso Senhor e sua divindade, estes serão fixadas no círio pascal. Terminando a benção do fogo novo, o acólito um dos ministros leva o Círio Pascal ao meio, colocando-o diante do sacerdote, que com um estilete grava na cruz entre os pontos das extremidades destinados à inscrição dos grãos de incenso. Em seguida, traça no alto da Cruz a letra alfa e ômega e entre os braços da cruz quatro números que designam o ano corrente. O Diácono entra na igreja, seguido da procissão e carregando o círio aceso. Por três vezes ele canta erguendo o círio e tom cada vez mais alto o "lumen christi", a que todos, ajoelhando-se, respondem "Deo Gratias". Na primeira vez se acende o Celebrante a sua vela; na segunda o clero e na terceira todo a igreja. Então o diácono canta solenemente o ExsultetSão tiradas das sagradas escritura textos que nos falam da criação e do governo do mundo, da força das águas e da regeneração interior. Estas leituras foram escolhidas para servir de instrução aos catecúmenos que iam receber o sacramento do batismo, da confirmação e eucaristia. A nós lembram a graça batismal recebida e nos animam a conservá-la e renová-la. No fim das ladainhas os cantores começam solenemente o Kyrie eleison, como nas missas. Durante esse canto, o celebrante, que havia ido à sacristia receber os paramentos para o sacrifício, faz sua entrada solene. O pensamento fundamental da missa de hoje é este: Jesus Cristo ressuscitou nos neófilos e também em todos nós que nos preparamos durante a quaresma e durante a semana santa, pela confissão e pela comunhão pascal. Nessa missa nota-se algumas particularidades: não tem intróito e também nessa missa canta-se solenemente o Alleluia, que ficou toda a quaresma suprimido. Celebremos a solenidade do sábado santo celebrando o principal fundamento de nossa fé a ressurreição de Cristo. Num mundo em que os inimigos da fé se unem cada vez mais para destruir a civilização cristã e seus principais fundamentos, nós como católicos devemos pedir a Deus que nos ilumine e nos conceda a fortaleza necessária para combater o bom combate.




Feliz Páscoa!!!
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REFLEXÃO: SÁBADO SANTO

    "Durante o Sábado santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua paixão e sua morte, sua descida à mansão dos mortos e esperando na oração e no jejum sua ressurreição (Circ 73).

No dia do silêncio: a comunidade cristã vela junto ao sepulcro. Calam os sinos e os instrumentos. É ensaiado o aleluia, mas em voz baixa. É o dia para aprofundar. Para contemplar. O altar está despojado. O sacrário aberto e vazio.
A Cruz continua entronizada desde o dia anterior. Central, iluminada, com um pano vermelho com o louro da vitória. Deus morreu. Quis vencer com sua própria dor o mal da humanidade. É o dia da ausência. O Esposo nos foi arrebatado. Dia de dor, de repouso, de esperança, de solidão. O próprio Cristo está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de seu último grito da cruz "por que me abandonaste?", agora ele cala no sepulcro. Descansa: "consummantum est", "tudo está consumado". Mas este silêncio pode ser chamado de plenitude da palavra. O assombro é eloqüente. "Fulget crucis mysterium", "resplandece o mistério da Cruz".
O Sábado é o dia em que experimentamos o vazio. Se a fé, ungida de esperança, não visse no horizonte último desta realidade, cairíamos no desalento: "nós o experimentávamos… ", diziam os discípulos de Emaús.
É um dia de meditação e silêncio. Algo pareceido à cena que nos descreve o livro de Jó, quando os amigos que foram visitá-lo, ao ver o seu estado, ficaram mudos, atônitos frente à sua imensa dor: "Sentaram-se no chão ao lado dele, sete dias e sete noites, sem dizer-lhe uma palavra, vendo como era atroz seu sofrimento" (Jó. 2, 13).
Ou seja, não é um dia vazio em que "não acontece nada". Nem uma duplicação da Sexta-feira. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo em que pode ir uma pessoa. E junto a Ele, como sua Mãe Maria, está a Igreja, a esposa. Calada, como ele. O Sábado está no próprio coração do Tríduo Pascal. Entre a morte da Sexta-feira e a ressurreição do Domingo nos detemos no sepulcro. Um dia ponte, mas com personalidade. São três aspectos -não tanto momentos cronológicos- de um mesmo e único mistério, o mesmo da Páscoa de Jesus: morto, sepultado, ressuscitado:
"...se despojou de sua posição e tomou a condição de escravo…se rebaixou até se submeter inclusive à morte, quer dizer, conhecesse o estado de morte, o estado de separação entre sua alma e seu corpo, durante o tempo compreendido entre o momento em que Ele expirou na cruz e o momento em que ressuscitou. Este estado de Cristo morto é o mistério do sepulcro e da descida à mansão dos mortos. É o mistério do Sábado Santo em que Cristo depositado na tumba manifesta o grande repouso sabático de Deus depois de realizar a salvação dos homens, que estabelece na paz o universo inteiro".

Vigília Pascal
A celebração é no sábado à noite, é uma Vigília em honra ao Senhor, segundo uma antiqüíssima tradição, (Ex. 12, 42), de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (Lc. 12, 35 ss), tenham acesas as lâmpadas como os que aguardam a seu Senhor quando chega, para que, ao chegar, os encontre em vigília e os faça sentar em sua mesa.
Vigília Pascal se desenvolve na seguinte ordem:
Breve Lucernário
Abençõa-se o fogo. Prepara-se o círio no qual o sacerdote com uma punção traça uma cruz. Depois marca na parte superior a letra Alfa e na inferior Ômega, entre os braços da cruz marca as cifras do anos em curso. Acontinuação se anuncia o Pregão Pascal.
Liturgia da Palavra
Nela a Igreja confiada na Palavra e na promessa do Senhor, media as maravilhas que desde os inícios Deus realizou com seu povo.
Liturgia Batismal
São chamados os catecúmenos, que são apresentados ao povo por seus padrinhos: se são crianças serão levados por seus pais e padrinhos. Faz-se a renovação dos compromissos batismais.
Liturgia Eucarística
Ao se aproximar o dia da Ressurreição, a Igreja é convidada a participar do banquete eucarístico, que por sua Morte Ressurreição, o Senhor preparou para seu povo. Nele participam pelas primeira vez os neófitos.
Toda a celebração da Vigília Pascal é realizada durante a noite, de tal maneira que não se deva começar antes de anoitecer, ou se termine a aurora do Domingo.
A missa ainda que se celebre antes da meia noite, é a Missa Pascal do Domingo da Ressurreição. Os que participam desta missa, podem voltar a comungar na segunda Missa de Páscoa.
O sacerdote e os ministros se revestem de branco para a Missa. Preparam-se os velas para todos os que participem da Vigília.

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Ressurreição Jesus Cristo


  Depois de viver com Jesus a sua dor no Calvário, podemos experimentar a doçura e suavidade de sua Ressurreição.  Para isso, caminhemos pelos versículos do capítulo 20, do Evangelho de João, onde o Evangelista relata os primeiros encontros de Jesus Ressuscitado com seus amigos.
v.1: No primeiro dia da semana, bem de madrugada, ainda escuro, Maria Madalena foi ao túmulo e viu que a pedra tinha sido removida – O amor madruga na busca do Amado, mas só o olhar da fé o pode encontrar...
v.8: O outro discípulo... entrou também, viu e creu. – Quais os sinais que me ajudam a encontrar pessoalmente o Senhor Ressuscitado?
v.12: Ela viu dois anjos... v.14: viu Jesus de pé, mas não sabia que era Jesus... v. 16: Maria!...Mestre! – Se o Ressuscitado não se revelar através dos Seus sinais não conseguimos passar do ver ao crer.
v. 18: Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: ‘Eu vi o Senhor!’ – Eu também sou enviado(a) aos meus irmãos e irmãs para testemunhar que Jesus está vivo junto do Pai e junto de nós para sempre.
v.20: Os discípulos se alegraram ao ver o Senhor – A paz e a alegria de dentro para fora é o sinal da presença do Ressuscitado no meio de nós.
v.25: Os outros discípulos contaram a Tomé: ‘Vimos o Senhor!’  Mas Tomé disse: ‘Se eu não vir... não acreditarei’. – Jesus tem paciência diante de nossas resistências, cede até mesmo aos caprichos de nosso temperamento, para nos levar à fé.
v.29: Jesus disse a Tomé: ‘Creste porque me viste?  Felizes os que, sem terem visto, creram!’ – Alguns precisam ver para crer, mas são mais felizes os que crêem sem ter visto.
v. 31: Estes sinais foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome. – Este tempo em que vivemos deve ser uma resposta ao desejo pessoal de querer ver Jesus, Caminho, Verdade e Vida.  Que a experiência de fé no Cristo Vivo nos motivem a testemunhá-Lo em nossa vida e missão.




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Sexta-feira Santa


TRASPASSADO PELOS NOSSOS PECADOS

 Sexta-feira Santa


A Liturgia da sexta-feira santa é comovente contemplação do mistério da Cruz, que vis anão só comemorar, mas levar todo fiel a reviver a dolorosa Paixão do Senhor. Apresentam-na dois grandes textos: o profético, atribuído a Isaías (Is 52, 13; 53, 12) e o histórico de João (18, 1-9, 42). A enorme distância de mais de sete séculos que os separa é anulada pela impressionante coincidência dos fatos referidos pelo profeta como descrição dos sofrimentos do Servo de Javé, e pelo Evangelista como narração última do dia terreno de Jesus, “Muitos se espantaram com ele – diz Isaías – tão desfigurado estava que havia perdido a aparência humana... desprezado e rejeitado pelos homens, homem das dores e experimentado nos sofrimentos” (52, 14; 53, 3). João com os outros Evangelistas, fala de Jesus traído, insultado, esbofeteado, coroado de espinhos, escarnecido, apresentado ao povo como rei de comédia, condenado, crucificado.
A causa de tanto sofrimento é indicado pelo profeta: “Foi castigado por nossos crimes, esmagado por nossas iniqüidades”; é mostrado também o valor expiatório: “O castigo que nos salva caiu sobre ele; por suas chagas nos fomos curados” (Is 53, 5). Nem falta alusão ao angustioso sentimento de repulsa por parte de Deus – “e o julgávamos castigado, ferido por Deus e humilhado” (Ibidem, 4)- sentimento que exprimiu Jesus na Cruz com o grito: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” (Mt 27, 46). Mas, acima de tudo ressalta a clareza a espontaneidade do sacrifício: livremente “se oferece (o Servo de Javé) em expiação” (Is 53,7. 10); livremente se entrega o Cristo aos soldados, depois de tê-los feito cair por terra com uma só palavra (Jo 18, 6), e livremente se deixa conduzir à morte, ele que havia dito: “Ninguém tira a minha vida, mas eu a dou por mim mesmo” (Jo 10, 18). Até o glorioso desfecho desse voluntário padecimento fora entrevisto pelo profeta: “Após as aflições de seu coração, alegrear-se-á... Eis por que – diz o Senhor – dar-lhe- ei em prêmios multidões... porque se ofereceu a morte” (Is 53, 11. 120. E aludindo Jesus à Paixão, disse: “Quando eu for elevado da terra, atrairei todos a mim” (Jo 12, 32). Tudo isto demonstra estar a Cruz de Cristo no centro da história da salvação, já entrevista no Antigo Testamento, através dos sofrimentos do Servo de Javé, figura do Messias que iria salvar a humanidade não com o triunfo terreno, mas com o sacrifício de si. Eis o caminho que cada fiel deve percorrer para ser salvo e salvador.
Entre as leituras de Isaías e de João, insere a liturgia um trecho da carta aos hebreus (4, 14-16; 5, 7-9). Jesus, Filho de Deus, é apresentado na sua qualidade de único e sumo Sacerdote, todavia não tão distante dos homens que “não saiba compadecer-se de nossas enfermidades, uma vez que, à nossa semelhança, experimentou-as todas, com exceção do pecado”. É a provação de sua vida terrena e sobretudo de sua Paixão, pela qual experimentou em sua carne inocente todas as asperezas, sofrimentos, angústias e fraquezas da natureza humana.
Assim é, ao mesmo tempo, Sacerdote e Vítima que oferece em expiação dos pecados dos homens não sangue de touros ou de cordeiros, mas o próprio Sangue. “Nos dias de sua vida mortal, ofereceu orações e súplicas, com fortes gemidos e lágrimas a quem o podia libertar da morte.” É um eco da agonia do Getsêmani: “Abba, Pai! Tudo te é possível, afasta de mim este cálice! Porém, não o que eu quero, mas o que queres tu” (Mc 14, 36). Na obediência a vontade do Pai, entrega-se à morte, e depois de haver experimentado suas amarguras, e libertado pela ressurreição, tornando-se “causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem” (Hb 5, 9). Obedecer a Cristo, Sacerdote e Vítima, significa aceitar com ele a Cruz, abandonar-se com ele à vontade do Pai: “Pai, nas tuas mãos entrego meu espírito” (Lc 23, 46; cf. salmo resp.).
Mas é a morte de Cristo imediatamente seguida pela glorificação. Exclama o centurião de guarda: “Verdadeiramente este homem era justo!”, e todos os presentes, “vendo o que se passava, voltaram, batendo no peito” (Lc 23, 47-48).
Segue a Igreja o mesmo itinerário: depois de ter chorado a morte do Salvador, explode em hinos de louvor e se prostra em adoração: “Adoramos vossa Cruz, Senhor, louvamos e glorificamos vossa santa ressurreição, pois só pela Cruz entrou a alegria em todo o mundo”. Com os mesmos sentimentos convida a Liturgia os fiéis a se alimentarem da Eucaristia que, jamais tanto como hoje, resplandece na sua realidade de memorial da morte do Senhor. Ressoam no coração as palavras de Jesus: “Isto é o meu corpo que é dado por vós; fazei isto em memória de mim” (Lc 22, 19) e as de Paulo: “Todas as vezes que comeis deste pão e bebeis deste cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha” (1Cor 11, 26).
http://pastoralvocacionalcarmelitana.blogspot.com.br

O lava-pés

 A quaresma é tempo de fazer "caminho" com Jesus, para chegar à Ressurreição. Fazer caminho significa conversão e seguimento. A quaresma sempre nos propõe a olhar os gestos de Jesus e para uma verdadeira conversão.

O que significa converter-se num mundo que nos propõe todas as facilidades para viver globalmente o individualismo?

Jesus ao percorrer o caminho da cruz não pensa nele, nas suas dores, mas nas dores de tantos crucificados como Ele, que buscam a Ressurreição. A cruz é sinal de conversão, mudança, transformação para a conquista de mais vida.
Páscoa é passar de uma vida centrada sobre nos mesmos, sobre o nosso egoísmo, para uma vida solidária com os muitos irmãos marginalizados em nossa sociedade. Portanto, o anúncio cristão não pára na cruz. No meio de nós está presente Jesus, o Ressuscitado, o Deus vivo. Antes de tomar o caminho da cruz, Jesus nos apresenta uma proposta de vida, que é um programa de conversão: o lava-pés. O lava-pés traduz toda a vida de Jesus: o amor. "Ele, que tinha amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim" (Jo 13, 1) ou seja até as últimas conseqüências do gesto de amar, isto é, até a cruz: "Tudo está realizado" (Jo 19,30).

Vamos acompanhar os gestos praticados por Jesus no lava-pés (Jo 13, 4-11). Este aconteceu numa refeição. Estar ao redor de uma mesa é sentar-se e partilhar as alegrias, as angústias, as emoções..., também algo para comer.

Jesus levantou-se da mesa. Ele nos diz que é preciso sair do nosso egoísmo, mobilizar-se, ir ao encontro dos outros.

Tirou o manto. Jesus se esvazia de si mesmo e coloca-se na condição de servo. Ele nos ensina sobre a necessidade de despojar-se de tudo o que divide, dos fechamentos, das barreiras, dos medos, das inseguranças, que nos bloqueiam na prática do bem.

Pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Jesus põe o avental para servir. "Aquele que era de condição divina, humilhou-se a si mesmo" (Fl 2, 6-8). Ele nos propõe o uso do avental do servir na disponibilidade, e na generosidade, e ainda do comprometer-se com os mais necessitados e colocar-se em último lugar.

Colocou água na bacia. Jesus usa instrumentos da cultura do povo: água e bacia. Repete um gesto que era feito pelos escravos ou pelas mulheres. Ele quer nos dizer que para anunciar sua proposta é preciso entender, conhecer, assumir o que o povo vive, sofre, sonha... 

E começou a lavar os pés dos discípulos. Para lavar os pés Jesus se inclina, olha, percebe e acolhe a reação de cada discípulo. Com o lavar os pés, Jesus nos compromete a acolher os outros com alegria, sem discriminações, a escutar com paciência, a partilhar os nossos dons...

Enxugando com a toalha que tinha na cintura. Jesus enxuga os pés calejados, rudes e descalços de seus discípulos. São muitos os gestos que Jesus nos convida a praticar para amenizar os calos das dores de tantos irmãos: visita a doentes e idosos, organizar-se para atender crianças de rua, uma palavra de ânimo a aidéticos, valorização de nossos irmãos indígenas... 

Diante da prática de Jesus podemos nos perguntar: Quais os gestos concretos que nós como cristãos/ãs e catequistas, vamos assumir? Será que esta Páscoa pode ser igual a outras tantas?

Queremos ser a Igreja do avental, que se coloca a serviço na defesa dos que mais sofrem, dos que não têm defesa. Vamos com coragem vestir o avental do servir na alegria e testemunhar todos os gestos praticados por Jesus. Só assim poderemos realizar sempre a festa da Ressurreição. Feliz Páscoa!



Ir. Marlene Bertoldi
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Domingo de Ramos

Bendito o que vem em nome do Senhor!


A Semana Santa é o grande retiro espiritual, convidando os cristãos à conversão e renovação de vida. Ela se inicia com o Domingo de Ramos e se estende até o Domingo da Páscoa. É a semana mais importante do ano litúrgico, quando se celebram de modo especial os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.

No Domingo de Ramos, celebra-se a entrada de Jesus em Jerusalém, aonde vai para completar sua missão, que culminará com a morte na cruz. Os evangelhos relatam que muitas pessoas homenagearam a Jesus, estendendo mantos pelo chão e aclamando-o com ramos de árvores. Por isso hoje os fiéis carregam ramos, recordando o acontecimento. Imitando o gesto do povo em Jerusalém, querem exprimir que Jesus é o único mestre e Senhor.

No início da celebração, antes da procissão, é proclamado o evangelho que narra a entrada de Jesus em Jerusalém, rompendo os esquemas de poder, montado num humilde jumentinho. A cavalgadura não é dos poderosos, mas a dos pobres e despojados. E recebe o reconhecimento da multidão: “Bendito o Rei que vem em nome do Senhor!”

A entrada do Salvador em Jerusalém é anúncio e figura da ressurreição. Mas vai além disso: é o anúncio da vinda gloriosa de Cristo no fim dos tempos para fazer entrar na Nova Jerusalém (o céu) todos que o seguiram com fidelidade. 

A liturgia de Ramos resume e prepara a grande celebração da morte e ressurreição do Senhor. De um lado aclamamos Jesus, rei humilde, servidor do povo, glorificado pelo Pai e constituído Senhor do universo. Depois, na Liturgia da Palavra, é proclamado o evangelho da paixão e morte de Jesus, colocando os fiéis diante da realidade da cruz, sinal máximo do amor de Deus pelos homens.
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Diocese de Penedo realiza Encontro Diocesano de Formação para catequistas


Nos próximos dias 22, 23 e 24 de fevereiro, no Centro Diocesano de Treinamento, em Arapiraca, a Equipe Diocesana de Animação Bíblico-Catequética estará realizando o 1º Encontro anual de Formação para catequistas de todas as paróquias da Diocese.
O encontro terá como tema a Campanha da Fraternidade 2013 e o uso do Compêndio do Catecismo da Igreja para os jovens, conhecido como YOUCAT.

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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Desenho e atividade para Quarta-feira de Cinzas

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Homilia da Quarta feira de Cinzas “Rasgai os corações e não as vestes”

A Quaresma é uma oportunidade, um tempo de graça. São quarenta dias que nos lembram da permanência do povo e de Jesus no deserto. Entramos na dinâmica pascal – morte e ressurreição – morrendo para nós mesmos e para o pecado, tornando-nos vivos para a o Senhor, como ressuscitados.

Cada ano a Quaresma tem um acento especial. Neste ano, o acento é penitencial. Vamos percorrer um caminho de conversão, deixando ressoar em nossos ouvidos o convite do profeta: “Rasgai os corações e não as vestes!” Nossa religião não se fundamenta nas aparências, mas na essência do coração. Nossos atos externos de nada valem, se realmente não purificamos o nosso interior, se não transformamos a intenção do coração. Uma religião que cria pessoas que propagam a própria santidade como um holofote de mídia caiu em autocontradição.

Lembremos sempre que reconciliação é uma graça, ou seja, depende de Deus. A ascese – exercícios que nos ajudam no caminho da santidade – é necessária, mas a maior responsável pela nossa conversão é a graça de Deus. Mas nós precisamos fazer a nossa parte, como nos alerta São Paulo: “Deixai-vos reconciliar por Deus!”.

Práticas quaresmais:

- Jejum: ascese, luta espiritual, prova, consciência da própria fraqueza, não fuga do mundo. Torna visível e concreta a nossa oração, o nosso desejo de conversão. Precisamos destes sinais visíveis e  concretos. Daí sua importância.

- Oração: não para proveito pessoal, para pedir dádivas, mas para que nos coloquemos na sintonia do projeto do Pai.

- Caridade: amar, ser generosos, mudar de vida em relação ao irmão, tirar do coração o rancor que nos destrói. Neste ano, A CF nos leva a refletir sobre os jovens: o seu lugar na sociedade e na Igreja. O seu rosto deve ser visível como sinal da juventude de Cristo. Fica o convite para os jovens afirmarem o seu sim. Os demais são convidados a abrir a porta do coração e da Igreja para eles.

Pe. Roberto Nentwig
 
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Nota Oficial da CNBB sobre anúncio da renúncia de Bento XVI



Nota Oficial da CNBB sobre anúncio da renúncia de Bento XVI

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cnbblogoA Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota na tarde desta segunda-feira, 11 de fevereiro, sobre o anúncio da renúncia do papa Bento XVI feito na manhã de hoje. A seguir, a íntegra da nota:
Brasília, 11 de fevereiro de 2013
P. Nº 0052/13
“Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja” (Mt 16,18)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB recebe com surpresa, como todo o mundo, o anúncio feito pelo Santo Padre Bento XVI de sua renúncia à Sé de Pedro, que ficará vacante a partir do dia 28 de fevereiro próximo. Acolhemos com amor filial as razões apresentadas por Sua Santidade, sinal de sua humildade e grandeza, que caracterizaram os oito anos de seu pontificado.
Teólogo brilhante, Bento XVI entrará para a história como o “Papa do amor” e o “Papa do Deus Pequeno”, que fez do Reino de Deus e da Igreja a razão de sua vida e de seu ministério. O curto período de seu pontificado foi suficiente para ajudar a Igreja a intensificar a busca da unidade dos cristãos e das religiões através de um eficaz diálogo ecumênico e inter-religioso, bem como para chamar a atenção do mundo para a necessidade de voltar-se ao Deus criador e Senhor da vida.
A CNBB é grata a Sua Santidade pelo carinho e apreço que sempre manifestou para com a Igreja no Brasil. A sua primeira visita intercontinental, feita ao nosso País em 2007, para inaugurar a V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, e, também, a escolha do Rio de Janeiro para sediar a Jornada Mundial da Juventude, no próximo mês de julho, são uma prova do quanto trazia no coração o povo brasileiro.
Agradecemos a Deus o dom do ministério de Sua Santidade Bento XVI a quem continuaremos unidos na comunhão fraterna, assegurando-lhe nossas preces.

Conclamamos a Igreja no Brasil a acompanhar com oração e serenidade o legítimo processo de eleição do sucessor de Bento XVI. Confiamos na assistência do Espírito Santo e na proteção de Nossa Senhora Aparecida, neste momento singular da vida da Igreja de Cristo.
Dom Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
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Íntegra do comunicado oficial de renúncia de SS. Bento XVI

Íntegra do comunicado oficial de renúncia Cidade do Vaticano (RV) - Bento XVI anunciou esta segunda-feira que se demitirá no dia 28 de fevereiro. Eis o texto integral do anúncio, publicado pela Rádio Vaticano:


        Caríssimos Irmãos, convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. 
            Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. 
              Por isso, bem consciente da gravidade deste acto, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice. 
          Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus. 
Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013. BENEDICTUS PP XVI

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